Se tem uma coisa da qual não posso reclamar é da minha influência musical na infância. Músicas de todos os gêneros, para todos os gostos, e sempre da melhor qualidade. Cresci escutando Elvis, Sinatra, Chico e vários outros e desde novo tomei gosto por um ritmo em especial: o Rock And Roll.
Mas não o Rock moderno, o Rock clássico - é bom deixar isto claro. O rock não só de Elvis, mas de Bill Haley, Little Richard, Jerry Lee Lewis, entre outros. O Rock, com 'O' maiúsculo.
E ontem eu tive a oportunidade de vivenciar um momento único, que eu nunca havia imaginado presenciar: Chuck Berry, ao vivo.
Quando as luzes se apagaram e aquele senhor, no auge dos seus 82 anos, apareceu no palco com sua clássica boina e sua inseparável guitarra Gibson, confesso, foi de arrepiar.
É claro que o show não foi perfeito. A idade pesa até para um deus da música, e os quase 83 aninhos fazem diferença no palco - o que não o impede de empolgar a platéia com sua famosa dança do pato, ou quando impede os seguranças de expulsarem um "invasor" do palco e ainda dança ao lado dele. O show também é curto - cerca de uma hora - mas é o suficiente para arrepiar. Afinal, não é todo dia que podemos escutar Johnny B. Goode ao vivo por Chuck Berry em carne, osso e muito rock and roll.
Para quem perdeu, uma pequena amostra do rei do rock em show realizado no ano de 1983:
sábado, 22 de agosto de 2009
Go, Johnny, Go!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Feliz semestre novo!
Luis Fernando Verissimo, em um de seus sempre ótimos textos, afirma que cumpriria rigorosamente no ano que se inicia a resolução que tomou no final do anterior: “não mais tomar resoluções de ano novo” (Check-up, em As mentiras que os homens contam).
Ora, mas não foi uma resolução sábia? Quem de nós consegue cumprir as resoluções que inventa para sua vida em toda virada de ano? Se você consegue, parabéns, é o primeiro da espécie que faz isso e um marco da evolução – ponto para Darwin.
Como o ano só começa mesmo depois do carnaval para nós brasileiros, até lá costumamos não nos lembrar mais e na correria do dia-a-dia tudo continua na mesmice. Eu mesmo sempre prometo isso ou aquilo e acabo não cumprindo nem isso nem aquilo. Taí a prova: mais de dois meses sem nenhuma postagem nova no blog. E o número de livros lidos no ano, então, passa longe do esperado. Nem todos os blogs que eu pretendia acompanhar consegui – tenho de admitir que o volume de informação hoje em dia é realmente grande.
Mas é tempo de mudanças! Afinal, para quem a vida agora é regida por semestres, estamos no momento de começarmos tudo de novo. Semestre novo, novas disciplinas, novas tarefas, aprendizados... e promessas? Não, melhor deixar isso pra lá. Vou seguir o exemplo do nosso querido autor e parar com essa bobagem. Postarei aqui o máximo possível – até como forma de exercitar a escrita, lerei o máximo de livros possíveis, acompanharei todos os blogs que eu conseguir, e por aí vai. Mas tudo dentro do possível e sem novas resoluções. Afinal, é como ele, LFV, afirma ao final do texto anteriormente citado: “O homem maduro é o que desiste da virtude impossível para não perder a possível.”
PS: Mudanças e novidades em breve. Mas, neste caso, o "breve" depende menos de mim que de outras coisas. Então...